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Questões econômicas e sociais afetam a realização do intercâmbio

Novo contexto do intercâmbio - Por Korn Traduções

Você acredita que fazer intercâmbio é um privilégio para poucos? Em caso afirmativo, contamos que essa realidade vem mudando nos últimos anos.

Embora o intercâmbio ainda não seja uma oportunidade para todos, felizmente já podemos perceber algumas mudanças no público que se planeja e, efetivamente, viaja.

Se antes morar no exterior era um privilégio dos adolescentes pertencentes à classe alta, hoje muitas famílias de classes econômicas mais baixas conseguem se organizar para proporcionarem a viagem aos seus filhos, mesmo que isso signifique repensar as prioridades dentro de casa.

Quem fala sobre esse novo contexto é o diretor da CI Intercâmbio e Viagem, Celso Garcia, em conversa com o site UOL.

Ele também comentou como a crise econômica impacta na decisão das pessoas de viajarem, ressaltando que os estudantes não desistem da viagem, mas repensam o momento de realiza-la.

Além disso, ele discorre sobre diversos aspectos que influenciam na decisão de fazer um intercâmbio, como a violência, o desemprego e a tecnologia. Por fim, também comenta sobre os estágios mais procurados durante um intercâmbio, os perfis de intercambistas e os países com maiores facilidades para a entrada dos estudantes.

A seguir, compartilhamos alguns trechos dessa entrevista:

UOL – O intercâmbio hoje é um produto só para classe média alta e classe alta?

Celso Garcia – Felizmente não mais. Não só das grandes cidades e também não só de quem tem muito dinheiro. Temos clientes da classe D que nos procuram. Eles investem nisso também. É muito comum sabermos que o pai está vendendo o carro dele para pagar o intercâmbio do filho, e é muito bonito ver isso. Você vê que são famílias de poder econômico limitado, mas o pessoal vê como investimento. (…) A grande carência que nós temos no Brasil hoje é saber falar mais idiomas. Muitas pessoas perdem oportunidades porque não conseguem colocar no currículo que têm um nível superior de conhecimento do inglês ou do espanhol, que não é só o básico. Isso faz uma grande diferença na empregabilidade.

UOL – Como a crise econômica afetou o negócio de intercâmbio?

Celso Garcia – Na verdade, esse segmento não retrata muito a economia como um todo. Ele é um projeto de investimento das pessoas. As pessoas não se programam hoje para viajar na semana que vem, no mês que vem, para fazer um intercâmbio. Normalmente há um intervalo de 90 dias pelo menos, entre a decisão da pessoa de chegar a uma loja da CI e embarcar, porque é um processo que vem maturando na cabeça do interessado. Quando o mercado realmente não está tão favorável, ocorre um processo que nós chamamos de represamento: as pessoas deixam de ir agora, mas não desistem da viagem. Elas acabam adiando um semestre ou um ano.

UOL – Quais são os países mais flexíveis para a entrada de estudantes brasileiros?

Celso Garcia – Hoje temos alguns países que são abertos a brasileiros: a Irlanda, que tem uma economia bastante pujante e recebe muitos estudantes, não só brasileiros. Nem todos os países têm esse tipo de visto. Para o Brasil felizmente tem. A CI inclusive tem uma loja na Irlanda para poder orientar e dar suporte para os brasileiros. A Austrália é outro destino também. A economia cresce há 28 anos sem interrupções. Existe muita oportunidade de emprego lá. O aluno pode se matricular em um curso e ir lá e fazer o mesmo programa de estudar e trabalhar. E temos a Nova Zelândia. Todos esses países têm as mesmas regras: o aluno tem que ir para um curso de, no mínimo, quatro meses e, com esse visto, ele pode trabalhar. E temos algumas opções para o Canadá que são um pouco mais restritas, mas que dá para encaixar.

Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui e acesse a matéria no site do UOL.

Por fim, lembre-se que para fazer um intercâmbio é necessário providenciar a tradução juramentada dos seus documentos. Para esse serviço, conte com a Korn Traduções: a sua empresa de tradução. [:]

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